Enfatizar o desempenho das funções, capacitar profissionalmente cada trabalhador, utilizar adequadamente a força de trabalho à disposição da empresa e manter pessoas capacitadas nos mais diversos serviços. Isso tudo pode ser resumido em uma única expressão: Plano de Cargos e Salários (PCS). Isso também é o que deveria estar ocorrendo nas empresas energéticas. Deveria, mas não está.Contrariando a definição do PCS, elas parecem querer apenas reduzir, eliminar, racionalizar, diminuir, adaptar, ajustar, generalizar, reestruturar, simplificar e terceirizar. Resumindo: no lugar do PCS, as empresas promovem um enxugamento do quadro.E, ao contrário do que muitos imaginam, os trabalhadores já notaram a real intenção das empresas e vêm buscando orientação e maiores informações com o Sinergia CUT. O que estão vivenciando no dia a dia são o aumento de demissões arbitrárias e políticas de RH para repressão. E mais: recebem um Balanço Social com resultados que não condizem com a realidade e que mostram o despreparo gerencial para aplicação de um PCS justo. Preocupado com isso, o Sinergia CUT – através de uma equipe formada por dirigentes, assessores e psicólogo – já esteve reunido por duas vezes para discutir e entender o PCS, Plano Hay, Avaliação por Competência, de Desempenho e 360 graus. Porque não basta denunciar. É preciso compreender melhor a diferença entre a teoria e prática de cada empresa. Pois só assim será possível contestar e lutar para mudar a atual e injusta situação em que estão mergulhados os trabalhadores.O resultado desse estudo será divulgado na próxima edição do Jornal SOS Vida, do Sinergia CUT, além de ser discutido em assembléias em toda a base. E mais: o Sindicato fará denúncia ao Ministério Público do Trabalho e à DRT.