Quase três horas de negociação e nenhum avanço. Foi assim a rodada de negociação entre representantes do Grupo Rede e dirigentes do Sinergia CUT, realizada na tarde da última quinta-feira (03), em São Paulo. O Rede manteve a proposta econômica anteriormente rejeitada na mesa pelos trabalhadores: reajuste de salários e dos benefícios econômicos pelo INPC do IBGE, que é de 3,3%.
Segundo os negociadores, a ausência da diretora financeira – justificada por motivo de morte em família – prejudicou a negociação econômica. Mas os sinalizaram com a possibilidade de apresentar índice para aumento real de salários e melhoria no valor do vale refeição e da cesta básica na próxima rodada.
Antes disso, a discussão girou em torno de duas cláusulas extremamente importantes para os trabalhadores: a AMH (Asssitência Médico-Hospitalar) e o plano odontológico. Em relação ao último benefício, o Grupo informou que poderá mudar a administração do convênio da Dentalcorp para a Odontoprev, que ‘oferece um plano melhor’.O Sinergia CUT reafirmou a necessidade de que o Rede pague integralmente o plano, mas continua encontrando resistência.
Nova rodada está marcada para quarta (09). O Sindicato espera proposta concreta de fato. Caso contrário os trabalhadores já vão ter que ir à luta.