Empresa propõe reajuste que não repõe sequer as perdas do período. Aumento real passou longe da proposta, que foi rejeitada na mesa
Na terceira rodada de negociação com o Sinergia CUT, a CPFL apresentou uma proposta insuficiente para se chegar a um acordo, uma vez que não repõe as perdas do período e não dá qualquer garantia de emprego. Com isso, a proposta foi novamente rejeitada pelo Sindicato. Confira os principais itens:
Para o Sinergia CUT, com essa proposta a CPFL não atende as principais reivindicações dos trabalhadores, que querem a manutenção da garantia de emprego na Paulista, com extensão para o ACT da Piratininga, além de PLR maior (compatível com os altos lucros) e reajuste de salários mais aumento real.
Mas parece que a palavra de ordem da holding é enrolação. Por isso, a mobilização e união de todos será imprescendível para que, na próxima rodada marcada para o dia 13, a empresa avance e apresente uma proposta digna. Condições para isso há: a CPFL apresentou lucro recorde em 2006 de R$ 1,4 bilhão.