Segundo o estudo divulgado nesta quinta-feira (24) pelo IBGE, um comparativo sobre o mercado de trabalho entre 2003 e 2007, mostrando ‘melhoria da qualidade do emprego no País’ no período. Segundo a pesquisa, ‘a desocupação nunca esteve tão baixa e a formalização, tão alta’.
De acordo com o instituto, enquanto na média de 2007 os ocupados com carteira assinada representavam 42,4% da população ocupada total, em 2003 esse porcentual era menor, de 39,7%. Houve queda significativa também na taxa de desemprego, que chegou a 12,3% em 2003 e recuou para 9,3% na média de 2007, a menor taxa anual da série histórica do instituto, iniciada em 2002.
Comparado a 2006, em dezembro do ano passado, a taxa de desemprego caiu para 7,4%, também a menor taxa mensal apurada na série da pesquisa. Em novembro, a taxa havia sido de 8,2% e, em dezembro de 2006, de 8,4%.
O rendimento médio real dos trabalhadores nas seis principais regiões metropolitanas do País ficou em R$ 1.163,90 em dezembro do ano passado, o que representa um aumento de 0,9% ante novembro de 2007 e de 2,3% ante dezembro de 2006, informou hoje o IBGE. Na média do ano de 2007, o rendimento aumentou 3,2% em relação ao ano anterior.
De 2003 a 2007, ainda de acordo com o IBGE, o rendimento médio real dos trabalhadores teve aumento acumulado de 7,7%, sendo que a maior variação anual foi apurada em 2007 (aumento de 3,2% ante 2006).
Ainda no período pesquisado, houve um aumento da participação de trabalhadores com mais de 50 anos de idade no mercado de trabalho, passando de 16,8% do total de ocupados, em 2003, para 19,1% em 2007. No mesmo período, o porcentual de ocupados na faixa de 18 a 24 anos de idade diminuiu de 16,8% para 15,6%. Além disso, o contingente de trabalhadores que contribuem para a Previdência, que era de 61,1% dos ocupados em 2003, subiu para 64,1% em 2007. (Jacqueline Farid)