Abolir valor médio de referência e criar escala de salários para a PLR 2008/2009. Essa é parte da proposta apresentada pela CPFL Energia ao Sinergia CUT em reunião realizada na última sexta (07), na sede da empresa, em Campinas. Pela a proposta a escala de salários obedece às seguintes regras:
Para tanto, a holding impôs as seguintes condições:
A CPFL propôs ainda incrementar a superação do lucro líquido com a concessão de um adicional fixo para os trabalhadores, no caso de superação do lucro líquido estipulado para cada empresa. Confira:
Foi também proposta pela CPFL Energia a superação de metas setoriais, com a concessão de outro adiconal fixo aos trabalhadores que atingirem em suas respectivas vice-presidências as metas P, VPF, VPR , VPE, VPD e VPG:
Ou seja…
… a proposta da empresa é fixar uma PLR de, no máximo, R$ 4.370 (R$3.800 + R$ 380 + R$ 190). Porém, o pagamento desse valor está condicionado ao atingimento e superação de todas as metas. Vale ressaltar que, atualmente, o valor praticado é de até R$ 4.560, ou seja, já é maior que o proposto.
O Sinergia CUT entende que, em uma empresa que já teve uma das maiores PLRs do Brasil e que vem , ano a ano, batende recordes de lucros (em 2007 o lucro foi de R$ 1,64 bilhão), os trabalhadores deveriam ter e receber o reconhecimento adequado e justo. Afinal, são eles os verdadeiros responsáveis pelo momento fantástico vivido pela holding. No ano passado, a CPFL alcançou o melhor desempenho financeiro desde que a Companhia foi criada.
Por tudo isso, nesta quinta (13) o Sinergia CUT estará reunido com outras entidades sindicais para definir uma posição e estratégia para as negociações da PLR 2008/2009. E, no próximo dia 28, data prevista para a reunião com a empresa, o Sinergia CUT demonstrará o repúdio à proposta apresentada.