Leia aqui o editorial publicado no Boletim do Sinergia CUT n° 765, de 26/06/06:
‘ 26 de junho de 1996. Os trabalhadores passam a madrugada na Assembléia Legislativa, lotando o Plenário em uma vigília que durou meses. Mas o trator tucano é acionado, passa por cima até de denúncia não apurada de compra de votos e consegue aprovar a lei que autoriza a privatização do patrimônio energético do povo paulista. O presidente do PED, escolhido para comandar a privataria, é o então vice governador Alckmin.
26 de junho de 2006. Os trabalhadores entram em greve para resistir e impedir que se repita com a CTEEP o que já aconteceu com as outras empresas privatizadas sob o comando do agora candidato tucano à presidência: venda de patrimônio público a preço de banana, sede de lucro da iniciativa privada, redução de pessoal, terceirização sem fim, precarização dos processos do trabalho, falta de investimentos e queda da qualidade dos serviços.
Dez anos depois, não se sabe onde foi parar o dinheiro das outras privatizações. A desculpa agora é sanear a CESP mas, faltando pouco mais de três meses para as eleições, é fácil imaginar para onde vai o dinheiro da venda da CTEEP.’