Organizado pelo Sinergia CUT, ato unificado reúne treze entidades sindicais sobre carro-de-som em frente a sede da holding, em Campinas. Por negociações do ACT com coerência. Terceira rodada acontece nesta quarta (25)
Nem o frio de 13 graus acompanhado de vento e chuva fina esfriaram os ânimos dos trabalhadores e dirigentes sindicais que se reuniram a partir das 7h da manhã desta segunda (23) em frente a entrada principal da sede do Grupo CPFL Energia, em Campinas. A mobilização unificada, organizada pelo Sinergia CUT, contou com a participação de outras doze entidades sindicais, representando a totalidade dos trabalhadores da empresa em todo o estado de São Paulo.
O protesto foi para sensibilizar a direção da empresa a realizar negociações justas e responsáveis que garantam à categoria um digno Acordo Coletivo 2008.
‘A maturidade dos trabalhadores e dos sindicatos atingiu o nível da unidade. E, unidos na luta ficamos cada vez mais fortalecidos diante da empresa na defesa dos direitos e para o avanço nas conquistas de todos os trabalhadores da CPFL’, afirmou Gentil de Freitas, presidente Sindicato dos Eletricitários de Campinas.
Durante toda a manifestação, que durou quase duas horas, as entidades distribuíram boletins e folhetos aos trabalhadores e a todas as pessoas que passavam pelo local com as principais reivindicações dos trabalhadores na Campanha Salarial 2008.
‘Os motivos que nos unem e nos trazem aqui são, em resumo, aqueles que trarão mais dignidade à vida de cada um dos trabalhadores desta grande empresa: mais renda, mais emprego, mais qualidade de vida’, concluiu o presidente do Sinergia CUT, Jesus Garcia.
Além do Sinergia CUT e do STIEEC participaram do ato: Sindgasista, Eletricitários de São Paulo, Urbanitários de Santos (Sintius), Sindicato dos Engenheiros, Sindicato dos Administradores, Sindicato dos Técnicos, Sindluz Bauru, Sindluz Araraquara, Sindluz Rio Preto, Sindluz Ribeirão e Sindicato dos Eletricitários de Ipaussu.
Negociação séria já!Em rodadas anteriores, a CPFL apresentou proposta de 5,41% para reajuste de salários, índice que não reflete os bons resultados da holding e muito menos reconhece o empenho dos trabalhadores.
A terceira rodada de negociação entre a CPFL e os sindicatos está marcada para esta quarta (25), às 10h. Caso não haja avanços, será intensificado o plano de luta dos trabalhadores, com mobilizações nos demais locais de trabalho da CPFL.
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