Em mais uma demonstração de unidade e força, trabalhadores da CPFL realizam mobilizações simultâneas. Por ACT que valorize todos os trabalhadores da holding
A batalha por um ACT justo, que reconheça e valorize todos os trabalhadores da CPFL Energia está sendo intensificada. Atos simultâneos e protestos unificados, podendo chegar à greve geral se a negociação não avançar estão programados.
Por pelo menos uma hora e meia, no início da manhã desta terça (08), trabalhadores da EA Centro, em Campinas e das cidades de Jundiaí e Santos participaram de manifestações no portão de entrada da empresa.
O movimento unificado reúne todos os sindicatos – Sinergia CUT inclusive. Vale lembrar que essa é a terceira semana de mobilizações em localidades da CPFL. Na Piratininga em Santos, o protesto ocorreu na manhã de quinta passada (03). Antes, foram os trabalhadores da Piratininga em Sorocaba, no último dia 1°, e da Paulista em Campinas, em 23 de junho passado. A luta está sendo intensificada a partir desta terça-feira (08) com atos simultâneos e protestos unificados, podendo chegar à greve geral se a negociação não avançar.
Jogo duroAs mobilizações estão sendo necessárias para pressionar a empresa a negociar de forma justa. Na quarta rodada de negociação com os representantes da CPFL Energia, realizada nesta segunda-feira (07), em Campinas, a proposta avançou, mas ainda é pouco em relação às expectativas e reivindicações dos trabalhadores. O jogo foi duro.
Duas propostas apresentadas e rejeitadas pelo Sinergia CUT e demais sindicatos. Uma contraproposta apresentada pelas entidades sindicais e que ficou sem definição da empresa, já que os negociadores assumiram que não têm autonomia para atender às reivindicações do Sinergia CUT. Esse foi o resultado da negociação exaustiva, que iniciou pela manhã e só terminou por volta das 18h.
Vale ressaltar que a segunda proposta da rodada e que foi rejeitada previa:
Já a contrapoposta feita reivindicou o reajuste salarial de 6,8% para todos os trabalhadores; abono de R$ 300 pago através do VR; PLR garantida até 2012 com mínimo de um e máximo de cinco salários, com antecipação de 50% do salário em setembro, garantindo no mínimo R$ 1.500.
Os negociadores sinalizaram a possibilidade de mais uma rodada, sem data marcada. O Sinergia CUT alertou que aguarda manifestação da direção da empresa o mais rápido possível. Caso contrário, os trabalhadores colocam em prática o Plano de Luta Unificado.
Fique atento ao Plano de Luta: