Proposta da Cesp

Migrar do PSAP para o plano Cesp CD: Vale a pena? Não. Entenda por quê

Na avaliação do Sinergia CUT, a migração não é vantajosa

Nice Bulhões, com informações do GT de Fundações do Sinergia CUT

Em meio à pandemia da Covid-19, o Conselho de Administração da Cesp aprovou o processo de migração do Plano de Suplementação de Aposentadoria e Pensão (PSAP) para um novo Plano de Contribuição Definida (CD). A matéria segue agora para o Comitê Gestor da Cesp e depois para o Conselho Deliberativo da Vivest (nova denominação da Fundação Cesp), que administra o plano. Na avaliação do Sinergia CUT, a migração não é vantajosa.
Por isso, o Sindicato conversa com outras entidades para que juntas elaborem uma carta aos representantes dos trabalhadores ativos e assistidos no Comitê Gestor da Cesp para que votem contrários à medida, evitando, assim, o constrangimento que está acontecendo com os trabalhadores da ativa, aposentados e pensonistas da Enel (antiga Eletropaulo), já que os comitentes votaram a favor. Essa migração proposta pela Cesp segue as mesmas regras que as realizadas no plano da Enel.
Desde maio deste ano, está em vigor um novo plano CD da Companhia para os novos contratados. E agora, ela (patrocinadora) apresentou proposta de migração do PSAP para o CD. Para o Sindicato, a mudança lançada traz mais desvantagens do que vantagens. Por isso, é contrário à migração.
Primeiro, é preciso salientar que ela é voluntária. Optar pela migração significa a renúncia às regras do PSAP (estruturado em três subplanos – quadro abaixo), substituídas pelas regras do novo plano CD, onde o benefício não é mais vitalício, mas ajustado a uma reserva individual (saldo de conta).
Com isso, a cada 12 meses, o participante poderá decidir o valor de seu benefício, sendo que os pagamentos cessarão se o saldo de conta zerar. O patrocinador não terá mais responsabilidade com o participante, na hipótese do mesmo viver mais que o previsto (destoando da tábua atuarial) ou de o retorno dos investimentos ser insatisfatório. O risco, então, será somente do participante.
O Sinergia CUT contratou a Fazio Assessoria para estudar essa migração, que concluiu que não há motivo algum para abrir mão das vantagens do PSAP. Confira o resultado do estudo por meio do infográfico abaixo do quadro sobre subplanos.
Para explicar ainda mais sobre essa proposta de migração, o Sindicato enviará e-mail aos participantes e promoverá em breve uma live no Facebook da entidade. Por isso, acompanhe as informações aqui no site e no Facebook.com/sinergiacutsp.