Na sexta-feira (23), um dia após o crime, a FSTMB divulgou nota dizendo que o atentado ocorreu por conta da luta de Gutiérrez contra o “regime de ditadura do governo antipopular de transição” da Bolívia, em referência ao governo da ditadora Jeanine Añez.
Quando Gutiérrez foi internado em La Paz após o atentado, na última sexta-feira, a advogada Nadesha Guevara afirmou à imprensa local que chegou a pedir medidas cautelares a ele na Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), pois o líder sindical sofria “constantes ameaças de morte”.
Nesta quarta, depois da confirmação da morte, tanto Luis Arce quanto Evo Morales foram às redes sociais para lamentar a perda de Gutiérrez.
“Expresso meu profundo pesar pela partida física do irmão Carlos Orlando Gutiérrez Luna (Q.E.P.D.). Grande dirigente mineiro que sempre defendeu os interesses do povo boliviano. Minha solidariedade com a família neste difícil momento, os acompanhamos em sua dor”, escreveu Arce no Twitter.
Expreso mi profundo pesar por la partida física del hermano Carlos Orlando Gutiérrez Luna (Q.E.P.D.). Gran dirigente minero que siempre defendió los intereses del pueblo boliviano. Mi solidaridad con la familia en este difícil momento, los acompañamos en su dolor. pic.twitter.com/y39fRBRmzL
— Luis Alberto Arce Catacora (Lucho Arce) (@LuchoXBolivia) October 28, 2020
“Com profunda dor, tomei conhecimento sobre o falecimento do companheiro Orlando Gutiérrez, um jovem, valente e comprometido dirigente mineiro da histórica FSTMB e militante do ‘Proceso de Cambio’. Meus pêsames e solidariedade com sua família”, afirmou Evo Morales na mesma rede social.
Con profundo dolor, he tomado conocimiento sobre el fallecimiento del compañero Orlando Gutiérrez, un joven, valiente y comprometido dirigente minero de la histórica FSTMB y militante del Proceso de Cambio. Mi sentido pésame y solidaridad con su familia. pic.twitter.com/PEmSREB8m0
— Evo Morales Ayma (@evoespueblo) October 28, 2020
Orlando Gutiérrez passou quinze anos nas profundezas das minas Colquiri, na província de Inquisivi, departamento de La Paz. Pode-se dizer que ele foi militante no subsolo enquanto minerava estanho e zinco. Hoje é a referência máxima da Federação Sindical dos Mineiros da Bolívia (FSTMB). Homem-chave no apoio sindical à candidatura de Luis Arce Catacora, disse recentemente o Página / 12 sobre o líder assassinado.
Escrito por: Redação CUT