Com quase dois anos no cargo sem apresentar propostas de desenvolvimento econômico, com geração de emprego e distribuição de renda e sem criar sequer um comando nacional para combater a pandemia do novo coronavírus, que já matou mais de 160 mil pessoas no Brasil, o presidente Jair Bolsonaro (ex-PSL), assiste ao naufrágio de candidatos que apostaram na vinculação com seu nome nas eleições municipais deste ano..
O resultado das altas taxas de rejeição do presidente, que chega a 65% em Salvador e 52% em São Paulo, como mostrou o Ibope, está derrubando candidaturas aliadas nas dez maiores capitais do País, revela levantamento feito pelo Estadão.
De acordo com a reportagem, em Manaus, Porto Alegre, Belo Horizonte, Belém, Curitiba e Salvador os candidatos associados ao presidente não chegam aos dois dígitos nas sondagens mais recentes.
Em São Paulo, Celso Russomanno (Republicanos) iniciou a campanha apostando na imagem do presidente, fez até um jingle da campanha, falou contra a vacina chinesa de combate a Covid-19 para agradar Bolsonaro, mas acabou desistindo do jingle, depois de despencar nas pesquisas. As intenções de voto do apresentador-empresário e político caíram sete pontos na última pesquisa.
No Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, o mais fiel escudeiro da família Bolsonaro, está praticamente fora do segundo turno.
No Recife, o presidente sumiu da campanha de seus aliados. Em Fortaleza, o líder das pesquisas, Capitão Wagner (PROS), agradece ao aceno feito pelo presidente, mas se define como “independente”.
Eleitores querem mais saúde, educação de qualidade e emprego
Os eleitores que vão as urnas este ano não parecem interessados no debate entre a velha e a nova política, nos insultos de Bolsonaro contra adversários, nem na pauta de costumes, como criminalização da homofobia, querem saber de pautas ligadas a saúde, educação, combate ao desemprego que atinge quase 14 milhões de trabalhadores e trabalhadoras, e controle da inflação, que afeta principalmente os mais pobres.
Eleitores estão mais preocupados com saúde e educação, aponta pesquisa
Não fossem suficientes os negativos indicadores econômicos, Bolsonaro insiste em debochar das dificuldades do povo. Na véspera do país atingir 160 mil mortos pela Covid-19, o governo ameaçou dar início a um projeto de entrega das Unidades Básicas de Saúde (UBS) à iniciativa privada, revogado um dia depois de anunciado por causa da reação contrária da sociedade organizada e dos parlamentares da bancada progressista.
Bolsonaro não resiste as criticas e recua de decreto de privatização das UBS
Escrito por: Redação CUT
De acordo com a reportagem, em Manaus, Porto Alegre, Belo Horizonte, Belém, Curitiba e Salvador os candidatos associados ao presidente não chegam aos dois dígitos nas sondagens mais recentes.
Em São Paulo, Celso Russomanno (Republicanos) iniciou a campanha apostando na imagem do presidente, fez até um jingle da campanha, falou contra a vacina chinesa de combate a Covid-19 para agradar Bolsonaro, mas acabou desistindo do jingle, depois de despencar nas pesquisas. As intenções de voto do apresentador-empresário e político caíram sete pontos na última pesquisa.
No Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, o mais fiel escudeiro da família Bolsonaro, está praticamente fora do segundo turno.
No Recife, o presidente sumiu da campanha de seus aliados. Em Fortaleza, o líder das pesquisas, Capitão Wagner (PROS), agradece ao aceno feito pelo presidente, mas se define como “independente”.
Eleitores querem mais saúde, educação de qualidade e emprego
Os eleitores que vão as urnas este ano não parecem interessados no debate entre a velha e a nova política, nos insultos de Bolsonaro contra adversários, nem na pauta de costumes, como criminalização da homofobia, querem saber de pautas ligadas a saúde, educação, combate ao desemprego que atinge quase 14 milhões de trabalhadores e trabalhadoras, e controle da inflação, que afeta principalmente os mais pobres.
Eleitores estão mais preocupados com saúde e educação, aponta pesquisa
Não fossem suficientes os negativos indicadores econômicos, Bolsonaro insiste em debochar das dificuldades do povo. Na véspera do país atingir 160 mil mortos pela Covid-19, o governo ameaçou dar início a um projeto de entrega das Unidades Básicas de Saúde (UBS) à iniciativa privada, revogado um dia depois de anunciado por causa da reação contrária da sociedade organizada e dos parlamentares da bancada progressista.
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Escrito por: Redação CUT