É com muito pesar que a CUT-SP recebe a notícia da morte de Evanildo Amancio, o Miúdo, na noite desta segunda-feira, 12, aos 68 anos. Ele estava internado no Hospital Unimed, em Sorocaba, há 15 dias, e foi mais uma vítima da covid-19.
Metalúrgico e dirigente sindical, Amancio deixa esposa, Romualda Rosa Amancio, e um casal de filhos do primeiro casamento. Por conta da pandemia, não haverá velório e seu corpo será enterrado no Cemitério de Boituva, sua cidade natal.
Foi nos anos 1980 que Miúdo iniciou a militância sindical, quando trabalhava na empresa Metalúrgica Nossa Senhora Aparecida, que depois passou a se chamar Villares Metals. Nesse período, participou da Comissão de Fábrica, onde conquistou o reconhecimento da categoria, que o levou para compor a direção do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região (SMetal) tempos depois.
Também foi da direção da Fenapi (Federação Nacional dos Trabalhadores Aposentados e Aposentados) e da FEM (Federação dos Sindicatos de Metalúrgicos da CUT/SP). Até 2015, Miúdo foi o coordenador da subsede da CUT-SP em Sorocaba, colaborando no fortalecimento dos sindicatos CUTistas na região e participando de importantes momentos da Central.
Mesmo após se aposentar, Amancio seguiu na luta em defesa dos direitos das trabalhadoras e dos trabalhadores. Em 2016, foi eleito presidente da Amaso (Associação dos Metalúrgicos Aposentados de Sorocaba e Região), sendo reeleito em 2019 para um mandato que se encerraria no fim deste ano.
Neste momento de consternação, a Direção da CUT São Paulo manifesta seu profundo pesar e toda solidariedade aos familiares. Estamos certos de que a trajetória de vida de Miúdo servirá de exemplo por gerações, inspirando muitas lutas da classe trabalhadora.
Evanildo Amancio, o Miúdo, presente!
Direção da CUT São Paulo
São Paulo, 12 de abril de 2021
Escrito por: Redação CUT-SP