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O Coletivo Nacional dos Eletricitários se dirige aos trabalhadores e trabalhadoras do Sistema Eletrobras e a cada um e cada uma neste comunicado bem como seus familiares. Estamos atravessando uma tempestade que teve início, em 2016, com o golpe contra a ex-presidente Dilma Rousseff e se estende até os dias atuais, no processo de privatização da Eletrobras.
Hoje tivemos uma derrota no Tribunal de Contas da União (TCU) e, por mais que estejamos dispostos a lutar até o último segundo, quase sempre que passamos por uma derrota nesse longo processo de privatização nos desanimamos momentaneamente, mas sempre levantamos a cabeça e voltamos a lutar empurrando o processo para frente, adiando esse retrocesso e crime contra todos os brasileiros e brasileiras.
Agora é tempo de “lamber as feridas” e voltar a lutar. Nosso trabalho incansável e obstinados de luta é o de denunciar para toda a sociedade os absurdos da privatização e, se preciso for, ir aos quatro cantos deste imenso país e pontuar ponto por ponto da nefasta privatização da Eletrobras.
Vamos resistir ao longo desta segunda fase de votação no TCU. No processo, teremos a discussão da modelagem e separação de Eletronuclear e Itaipu, resistiremos ainda na AGE e a toda tentativa de andamento interno das empresas para facilitar o processo de entrega da estatal, essa luta é possível com o esforço de todos e todas.
Existem muitas etapas importantes para acontecer e estamos atentos a todas elas, nas esferas judiciais e no parlamento. A operação é complexa e temos nossos escritórios de advocacia atuando em cada detalhe para que possamos resistir e vencer.
Para isso, precisaremos estar organizados, firmes e decididos a barrar o processo, pois chegamos à reta final.
Agora se inicia uma nova etapa da luta, com muita força, garra, perseverança e principalmente, com a cabeça levantada, de cada um e cada uma que se empenha nesta empreitada de defender o patrimônio público do povo brasileiro que é a Eletrobras, venceremos.
Eletrobras Pública! Brasil Soberano!
Brasília, 15 de fevereiro de 2022.
Fonte: Sites do Salve a Energia e da FNU
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