Sociedade

Entidades CUTistas iniciam construção de coletivos LGBTQIA+

Neste fim de semana, estaduais e ramos da CUT começam a formar os coletivos locais LGBTQIA+, resultado do 3º Encontro do Coletivo Nacional, realizado no início do mês

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Escrito por: André Accaini | Editado por: Rosely Rocha, da CUT Brasil

Neste fim de semana, estaduais e ramos da CUT começam a formar os coletivos locais LGBTQIA+, resultado do 3º Encontro do Coletivo Nacional, realizado no início do mês

Os ramos e estaduais da CUT, neste final de semana, iniciarão o processo de organização de seus coletivos regionais e formar lideranças para fortalecer o Plano Nacional do Coletivo LGBTQIA+.

Este plano tem em seu escopo a luta pelas demandas da população LGTQIA+ no mundo do trabalho. “A ideia é criar e aprimorar a participação dessas pessoas à agenda sindical e que isso promova avanços e conquistas nos processos de negociação coletiva implementados pelos sindicatos e confederações da CUT”, explica a secretária de Políticas Sociais e Direitos Humanos da CUT, Jandyra Uheara.

Ela afirma ainda que o ano de 2022 será extremamente desafiador e todos, todas – e todes – devem estar preparados para barrar a onda conservadora que se instalou no poder.

Encontro do Coletivo Nacional LGBTQIA+

O processo de organização dos coletivos regionais e formação de lideranças foram resultados do Encontro do Coletivo Nacional LGBTQIA+, realizado em São Paulo, de 1º a 3 de abril, com representantes do movimento sindical de diversas partes do Brasil. Os três dias de encontro foram norteados por uma análise de conjuntura, painel de conversa com sindicalistas sul-americanos e debates para definição das melhores estratégias e atuações.

Participaram do coletivo Felipe Canales (Chile), Laura Mercado e Erica Moreno (Argentina) integrantes do coletivo LGBT da ISP (Internacional de Serviços Públicos), que trataram das realidades do mundo do trabalho e dos direitos da população LGBTQIA+ em outros países da América Latina. 

No encontro, a experiência da CUT na pauta LGBTQIA+ foi compartilhada com os representantes das entidades. O propósito foi contribuir para a formação de lideranças sindicais cutistas que atuarão na organização, mobilização e luta de trabalhadores e militantes nos estados. Outro objetivo foi mapear os coletivos LGBTQIA+ espalhados por todo o Brasil que estão ligados à luta sindical.

Além desses pontos, também foi tema do encontro a participação dos sindicatos cutistas no Acampamento e na 5ª Marcha contra a LGBTfobia, que serão realizados em Brasília, durante os dias 15, 16 e 17 de maio.

Escrito por: André Accaini | Editado por: Rosely Rocha, da CUT Brasil