Dia após dia o noticiário traz noticias desalentadoras aos trabalhadores. O desemprego bate níveis alarmantes, a perspectiva de crescimento do Produto Interno Bruto é ínfima e a proposta de Reforma da Previdência é uma bomba relógio contra o bolso de quem merece descansar após anos e anos de trabalho.
Nunca o cenário foi tão adverso. As forças que venceram as eleições de 2018 não escondem de ninguém a intenção de patrocinar uma agenda liberalizante e pró mercado e que de certa forma contempla o espírito escravagista reinante nas classes sociais mais altas, algo retratado pelo sociólogo Jessé de Souza nos seus livros “A Elite do Atraso” e a “Classe média no Espelho”.
A promessa de cortes na educação já levou milhões de estudantes e trabalhadores ás ruas no dia 15 de maio. Ótimo. Essencial. Necessário. Mas é preciso mais. Muito mais.
Vivemos um momento histórico em que a existência e o protagonismo dos sindicatos e movimentos sociais é urgente. É por intermédio destas instituições que a classe trabalhadora organizada pode fazer sua parte. E evitar a instalação definitiva da bárbarie.
Décimo terceiro salário, férias remuneradas, emprego com carteira assinada, possibilidade retirada do FGTS, auxilio doença… Direitos que não foram frutos apenas da benevolência do ocupante de plantão do poder. Foi a consequência de lutas e mobilizações que transformaram o Brasil.
Se o Brasil encerrou um período de 21 anos de regime ditadorial foi porque professores, metalúrgicos, químicos, eletricitários, petroleiros e outras categorias invadiram as ruas e pressionaram pelo estabelecimento da anistia e da redemocratização. E com todos os movimentos sociais, avalizados não por meios de comunicação e sim por aquilo que realmente interessa: a sociedade.
Você, trabalhador, está diante de um novo momento histórico. Teremos mobilizações das Centrais Sindicais no dia 30 de maio e a greve geral programada para 14 de junho. É hora de participar desta mobilização capitaneada mais uma vez por entidades que não só representam a força dos trabalhadores como encontram-se atentas a defesa do estado democrático de direito. Democracia de fato e de direito.
Nós, do Sinergia CUT, estamos focados e imbuídos de mobilizar e enfileirar os trabalhadores em todos os locais. A luta é por um Brasil mais justo, humano e democrático. Fique ao lado de quem sempre defendeu os trabalhadores. Incentive e fique ao lado daquilo que é e sempre será essencial: sindicatos fortes e mobilizados. Só a luta te garante!