Reforma da Previdência: aposentadoria especial deve ser mantida

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Lilian Parise

Um dia depois da aprovação da chamada reforma da Previdência pelo Senado, por 60 votos a favor e 19 contrários, o plenário aprovou, nesta última quarta-feira, 23 de outubro, e por unanimidade, uma mudança importante para os energéticos. O último destaque, apresentado pelo senador Paulo Paim (PT), mudou o texto original e retirou o trecho que barrava o direito à aposentadoria especial para quem trabalha em situação de periculosidade, como eletricitários, gasistas e vigilantes.
A mudança aprovada evita que a reforma retire a possibilidade da aposentadoria especial dos trabalhadores que exercem atividades com exposição a agentes nocivos químicos, físicos e biológicos. Antes da votação, Paim defendeu que “não é justo para quem trabalhou em área de alto risco, expôs sua vida para defender, por exemplo, o patrimônio público e nossas próprias vidas. É justo isso? Por isso, a gente fez o destaque”.
A aprovação foi resultado de um acordo e prevê que a regulamentação de aposentadorias especiais será discutida depois, através de um PLP (Projeto de Lei Complementar). Assim, a reforma da Previdência aprovada deve ser promulgada pelo Congresso Nacional em breve.