Rede social considerou que o presidente potencialmente colocou as pessoas em risco de infecção. Para Haddad, rede social acerta ao tratar presidente “como um moleque”
Por Redação RBA
Publicado 30/03/2020 – 11h16
REPRODUÇÃO
São Paulo – A rede social Twitter considerou que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) publicou posts que potencialmente colocam em risco a vida das pessoas e, na noite do domingo (29), apagou dois vídeos da conta oficial de Bolsonaro que mostravam seu “passeio” pelo Distro Federal, cumprimentando comerciantes e apoiadores, além de provocar intencionalmente a aglomeração de pessoas. Nas postagens, o presidente ainda cita o uso de cloroquina como alternativa de tratamento para a doença e defendeu o fim isolamento social, como forma de prevenção à explosão da pandemia de coronavírus.
Com as publicações deletadas, os vídeos deram lugar à mensagem: “Este tweet não está mais disponível porque violou as regras do Twitter”.
Em nota, o Twitter explica que seu posicionamento é aplicado aos usuários do mundo todo e “expandiu suas regras para abranger conteúdos que forem eventualmente contra informações de saúde pública orientadas por fontes oficiais e possam colocar as pessoas em maior risco de transmitir Covid-19”.
A ação da rede social repercutiu entre os parlamentares. A deputada federal Erika Kokay (PT-DF) questionou: “Quando vamos apagar esse governo bizarro e genocida da nossa história?”. O ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT-SP), também criticou Bolsonaro. “Vergonhoso. Presidente do Brasil sendo tratado corretamente como um moleque”, postou.
Com as publicações deletadas, os vídeos deram lugar à mensagem: “Este tweet não está mais disponível porque violou as regras do Twitter”.
Em nota, o Twitter explica que seu posicionamento é aplicado aos usuários do mundo todo e “expandiu suas regras para abranger conteúdos que forem eventualmente contra informações de saúde pública orientadas por fontes oficiais e possam colocar as pessoas em maior risco de transmitir Covid-19”.
A ação da rede social repercutiu entre os parlamentares. A deputada federal Erika Kokay (PT-DF) questionou: “Quando vamos apagar esse governo bizarro e genocida da nossa história?”. O ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT-SP), também criticou Bolsonaro. “Vergonhoso. Presidente do Brasil sendo tratado corretamente como um moleque”, postou.
Desinformação
Essa é a primeira vez que o Twitter apaga postagens do presidente, mas a segunda de apoiadores e até da sua própria de governo. Na semana passada, a rede social havia paralisado por 12 horas as contas do influenciador bolsonarista Allan dos Santos, do senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ) e do Ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles.
Os três utilizaram fora de contexto um vídeo antigo do médico Drauzio Varella sobre a crise do coronavírus. A empresa tomou a medida após considerar que as postagens dos três poderiam levar as pessoas a se exporem ao risco de contaminação pelo coronavírus.
Tags: