O aumento dos casos e mortes provocados pela pandemia do novo coronavírus (Covid-19) no estado de São Paulo, fez o governo estadual programar o fechamento de bares, restaurantes, salões de beleza, shoppings centers e outros serviços não essenciais nas noites de segunda a sexta-feira, a partir das 20 horas. A abertura só poderá ser feita na manhã do dia seguinte. Nos sábados, domingos e feriados, o fechamento das portas será obrigatório durante todo o dia, exceto os serviços essenciais.
O anúncio oficial dessas medidas, a chamada Fase Vermelha, deverá ser feito na tarde desta sexta-feira (22). A explosão de casos da covid-19 com 1,66 milhão de casos e 50,6 mil mortes no estado foi o motivo da decisão tomada numa reunião no começo da noite de quinta-feira (21) no Palácio dos Bandeirantes, revelou o jornal O Estado de S. Paulo e confirmado pela Folha de São Paulo.
Para as autoridades da saúde de São Paulo, a taxa de ocupação geral de UTIs é a que mais preocupa. Saltou de 61,8% para 70,8% do começo do mês para cá. Na Grande São Paulo, foi de 66,9% para 71,5%, um número mais estável. São 13.711 doentes de Covid-19 internados no estado, 6.053 deles em UTIs.
Como funcionam das fases da quarentena em São Paulo
Fase 1 (vermelha) – alerta máximo”.
Nela, apenas os serviços essenciais, indústria e construção civil têm permissão para funcionar.
A fase 2 (laranja) é de “atenção”.
Funcionam com restrições atividades imobiliárias, concessionárias, escritórios, comércios e shoppings centers, priorizados de acordo com sua vulnerabilidade econômica.
Na fase 3 (amarela), de “flexibilização”,
É liberada totalmente as atividades retomadas na etapa anterior, mantendo as restrições apenas em shoppings e comércios. Também permite a reabertura, com limites, de bares, restaurantes e salões de beleza.
A fase 4 (verde), de “abertura parcial”,
Inclui as academias de ginástica para a reabertura com restrições.
A fase 5 (azul), de “normal controlado”
Permite a retomada das atividades sem restrições, desde que seguidos os protocolos de segurança sanitária.
Escrito por: Redação CUT, com informações da CNN, o Estadão e Folha de SP