Brasil tem média móvel acima de mil mortes por Covid-19 pelo quarto dia seguido

No total são 218.918 mortes registradas e 8.936.590 pessoas contaminadas no País

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Redação CUT

No total são 218.918 mortes registradas e 8.936.590 pessoas contaminadas no País

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A média móvel de mortes por Covid-19 no Brasil, que registra as oscilações dos últimos sete dias e elimina distorções entre um número alto de meio de semana e baixo de fim de semana, subiu pelo quarto  dia seguido nesta terça-feira (26) chegando a 1.058 óbitos diários.

Foram registradas 1.206 mortes e 63.626 novos casos foram confirmados em 24 horas. De acordo com o consórcio de imprensa, o país contabiliza 8.936.590 pessoas infectadas e 218.918 vidas perdidas pela doença desde o início da pandemia.

A média móvel de casos da doença de 51.550 novos casos por dia, representa uma redução de 6% em relação à média de duas semanas atrás, dentro do que se considera estabilidade. Nesta terça,  cinco estados estão com alta na média de mortes: Amazonas, Roraima, Mato Grosso, Goiás e Minas Gerais.

O estado de São Paulo, o epicentro da doença no país , confirmou três casos de Covid-19 relacionados à variante do coronavírus oriunda do Amazonas, chegando a 51.838 mortes e 1.715.253 casos confirmados.

As taxas de ocupação dos leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) são de 71% na Grande São Paulo e no restante do estado. O número de pacientes internados é de 13.106, sendo 7.256 em enfermarias e 5.820 em UTIs.

Acre, Rondônia, Pará, Tocantins, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e Mato Grosso do Sul são os estados que aparecem em estabilidade, junto com Distrito Federal.

Quatro estados estão com queda na média de mortes: Amapá e toda a região Sul (Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul).

Governo negocia compra da vacina russa

Com dificuldade na aquisição de vacinas para o Brasil, o Ministério da Saúde se mexeu para adquirir a Sputnik-V,  da Rússia, com taxa de eficácia da vacina precisa superar 50%. A Pasta estabeleceu critérios a serem seguidos pela farmacêutica União Química. A fase três de testes deve estar em andamento no país e o pedido de uso emergencial, terá de sido enviado à Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa).

 “O ministério está disposto a formalizar tratativas comerciais para a eventual aquisição de lotes do imunizante de forma a aumentar o mais brevemente possível a oferta de imunizantes à população brasileira”, diz ofício assinado pelo secretário-executivo da Pasta, Elcio Franco.

O governador da Bahia, Rui Costa (PT), criticou a Anvisa por exigências para a aprovação de vacinas Sputnik-V contra a Covid-19. Segundo o governador, é “sem sentido” a necessidade de realizar no Brasil a fase três  de testes se o imunizante tem o aval de uma agência internacional.

“A Anvisa insiste que só vai permitir o uso da vacina para quem fizer a terceira fase no Brasil. E se todos os países do mundo fizerem essa exigência? Levaria cinco anos e o planeta não seria imunizado. Não tem o menor cabimento”, disse Rui, à CNN Brasil.

Nesta terça, o governo do Rio Grande do Sul assinou um documento demonstrando interesse na compra de doses da vacina russa, caso seja aprovada pela Anvisa e não seja incluída no Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde.

Butantan vai entregar 8,6 milhões de doses da CoronaVac 

O Instituto Butantan anunciou que os 5,4 mil litros da matéria-prima necessários para continuar a produção da vacina CoronaVac, do laboratório chinês Sinovac, chegarão ao Brasil em 3 de fevereiro.

Após a chegada dos insumos, o laboratório será capaz de produzir mais 8,6 milhões de doses do imunizante, que devem ser liberadas 20 dias após o início da fabricação, passando a integrar o Programa Nacional de Imunização (PNI).

O Brasil superou nesta terça-feira (26) a marca de 1 milhão de pessoas vacinadas contra a Covid-19. Desde o início da imunização no país, em 17 de janeiro, o país conseguiu imunizar, até agora, 1.045.746.