Vergonha alheia

Vexame mundial: Bolsonaro come pizza na rua em Nova York porque não se vacinou

Internautas criticam e falam em vexame mundial. Presidente está na cidade para participar da Assembleia Geral da ONU, mas não pode entrar em restaurantes porque não tem comprovante de imunização

Reprodução/Instagram Gilson Machado Neto

Redação CUT

Em Nova York desde este domingo (19) para participar da Assembleia Geral da ONU, Jair Bolsonaro (ex-PLS) inaugurou a temporada de vexames internacionais, criticam internautas envergonhados com o presidente negacionista, que teve de comer pizza na rua porque não se vacinou.

“A temporada de vexames internacionais está reaberta. A vergonha, o asco, o descalabro ético e estético, a sabotagem e a mamata sem fim serão vistas de perto pelo mundo inteiro”, tuitou o internauta Marcelo Backes.

O deputado Paulo Pimenta (PT-RS) disse em sua página no Twitter que Bolsonaro marca um dos maiores vexames do Brasil.

O jornalista Guga Noblat questinou quem protagonizou o maior vexame, o pai e o filho zero 3? “Bolsonaro comendo pizza no meio da rua em Nova York por não ter se vacinado ou Dudu Bolsonaro usando Jesus para atacar homenagem do Google ao Paulo Freire, qual foi o maior vexame do domingo?”

Bolsonaro só viajou para os Estados Unidos depois que a ONU voltou atrás na exigência de que os viajantes estrangeiros estivessem  vacinados. Na sede da ONU ele não precisa apresentar comprovante de vacinação. Mas, nos restaurantes Nova York só entra quem comprovar que tomou ao menos uma dose da vacina contra Covid-19. É preciso apresentar o comprovante original ou uma foto.

Como tem se recusado até agora a tomar a vacina, Bolsonaro e ministros tiveram de comer uma pizza no meio da rua neste domingo (19), logo após chegarem à cidade. E o ministro do Turismo, Gilson Machado Neto, ainda fotografou e publicou no seu perfil no Instagram.

Além de Gilson Machado, saíram para comer Pedro Guimarães, presidente da Caixa, Anderson Torres, ministro da Justiça, Augusto Heleno, do Gabinete de Segurança Institucional, e Luiz Eduardo Ramos, da Secretaria-Geral da Presidência, entre outros.

Porta dos fundos

Na chegada, Bolsonaro entrou pela porta dos fundos do hotel para fugir de protestos contra o seu governo, que negou a ciência e, por isso, é responsável por grande parte das 590 mil mortes por Covid-19; nada fez para aquecer a economia e a população sofre com altas taxas de desemprego e inflação em disparada, e ao invés de trabalhar para resolver o problema, ataca à democracia.

Escrito por: Redação CUT