As mudanças em curso nos Planos Previdenciários, as ameaças veladas das patrocinadoras , no sentido de retirar o patrocínio, aliado as novas perspectivas que se abrem na gestão econômica e política do país, no próximo período, foi o pano de fundo , que provocou expectativas e esclarecimentos entre os trabalhadores aposentados(as), associados do Sinergia CUT, que participaram na última segunda-feira, dia 17 de abril, de uma roda de conversa cujo tema foi “Vivest em debate”.
O encontro será repetido em Bauru no dia 19 de abril, às 10h na Macrorregião e no dia seguinte, em Araçatuba no Asilo São Vicente de Paulo.
No encontro em Campinas, por mais de duas horas, o Conselheiro Fiscal da Vivest e Diretor do Sinergia/CUT, Alberto Soares, fez uma explanação sobre o quadro atual da Vivest, discorrendo sobre a sua administração, os processos de mudanças e os números constantes do seu Relatório Anual.
Em sua explanação, Alberto Soares esclareceu aos aposentados(as), presentes as dificuldades vividas pelos conselheiros para sustentar a qualidade de serviços dos Planos de Saúde e garantir a sustentabilidade dos Planos Previdenciários, face ao turbilhão de mudanças provocadas pelas empresas patrocinadoras e a administração da Vivest.
Em linhas gerais, medidas tomadas como a troca de indexador, a retirada de patrocínio por parte de algumas empresas, a conversão ou migração, dos planos , refletem um posicionamento oportunista dessas empresas patrocinadoras, que põe em risco os atuais planos e espalham inquietação entre os assistidos(as).
Alberto Soares explicou que os conselheiros eleitos com o apoio do Sinergia/CUT, fez a diferença na defesa dos interesses dos participantes ativos e aposentados(as), pois foi através do posicionamento corajoso destes, em defesa da melhora dos serviços e da sustentabilidade dos planos e da própria Vivest, que o prejuízo não é maior.
O Sinergia CUT, através dos seus dirigentes mais a Anapar, estiveram recentemente em audiência com o Ministro da Previdência, Carlos Luppi, onde foram apresentadas as nossas preocupações em relação ao que se passa na Vivest atualmente, bem como foram recebidos pela Previc, uma novidade , pois, nos últimos quatro anos, o Governo anterior simplesmente fechou as portas e não ouvia ninguém. Agora, é um novo momento, pois pelo menos estamos sendo ouvidos pelo novo governo”, disse o Conselheiro Fiscal da Vivest.
O encontro serviu ainda para reforçar junto aos aposentados o Sétimo Encontro Nacional marcado para o período de 24 a 27 de agosto em Praia Grande.
Além disso, foi reforçada a campanha para um abaixo assinado para que em Campinas ocorra a diminuição da idade mínima para o transporte gratuito. Apesar do estatuto do idoso prever a idade mínima em 60 anos, Campinas ainda exige que o idoso tenha, no mínimo, 65 anos. Isso tem que mudar.