No próximo sábado, 4 de novembro de 2023, cidades ao redor do mundo se unem no Dia Mundial de Solidariedade ao Povo Palestino, em resposta aos ataques contínuos de Israel contra a Faixa de Gaza. Mais de cem cidades, incluindo São Paulo, Washington DC, Buenos Aires, Dublin, Londres, Paris e Berlim, sairão às ruas para demonstrar apoio à liberdade dos palestinos e protestar contra os abusos das forças israelenses.
Na capital paulista, o protesto terá início às 16h, com concentração em frente ao vão livre do Masp, na Avenida Paulista. A CUT-SP estará presente nessa atividade e convoca todos os sindicatos, militantes, trabalhadores e demais segmentos da sociedade a se unirem nesse importante ato de solidariedade.
“Neste momento crítico, é fundamental que levantemos nossas vozes em defesa do povo palestino. Diante dos incessantes ataques e violações de direitos humanos promovidos por Israel sobre a Faixa de Gaza, é imperativo o imediato cessar-fogo. A paz e a segurança da região dependem do fim da violência e do diálogo. Mulheres e crianças estão sendo mortas. Precisamos unir forças e exigir justiça para o povo palestino”, presidente da CUT São Paulo, Raimundo Suzart.
Logo nos primeiros dias de início do conflito, em outubro, a CUT divulgou nota pedindo cessar fogo imediato na região e o reconhecimento de um Estado Palestino. “A CUT soma sua voz à de todos aqueles que, no plano internacional, exigem um cessar fogo imediato e a retomada de negociações do Estado de Israel com os legítimos representantes do povo palestino. Além do fim do bloqueio criminoso à Faixa de Gaza, onde vivem 2,2 milhões de pessoas que, a pretexto de represálias ao Hamas, sofrem com o corte de água, energia e combustíveis que pode provocar um caos humanitário”, diz trecho do documento, assinado pelo presidente da Central, Sérgio Nobre, e pelo secretário de Relações Internacionais da entidade, Antonio Lisboa.
Durante o 14º Congresso da CUT (CONCUT), realizado entre 19 e 22 de outubro, os delegados e delegadas prestaram solidariedade ao povo palestino e lamentaram as mortes de civis ocorridas nas regiões em conflito.
