Sinergia CUT participa de lançamento da Frente Nacional contra a Privatização

Wilsom Marques de Almeida

Nice Bulhões

Audiência pública aconteceu nesta quinta (19) na Alesp-SP e presidente de honra da Frente conclamou uma frente ampla, com defesa de um referendo revogatório, ou seja, a anulação de todos os atos do presidente Jair Bolsonaro (PSL)
 
O presidente de honra da Frente Nacional Em Defesa da Soberania Nacional Contra a Privatização, o ex-senador Roberto Requião, afirmou ser preciso criar uma frente ampla para restabelecer a democracia, envolvendo toda a sociedade. Segundo ele, o objetivo principal dela precisa ser a defesa do referendo revogatório, ou seja, a anulação “de todas as barbaridades que esse governo (de Jair Bolsonaro/PSL) tem feito.”
A declaração foi dada, na manhã desta quinta-feira (19) na Assembleia Legislativa (Alesp) de São Paulo, durante o lançamento da Frente Nacional. Na avaliação de Requião, o que está em curso no Brasil hoje é um “assassinato da soberania nacional”. A Frente atuou em 2017, durante o governo de Michel Temer (MDB), e agora volta a ser prioridade dos partidos políticos do campo democrático e de movimentos sociais. Atualmente, conta com o apoio de 258 deputados e senadores.

Ela é presidida pela senadora Zenaide Maia (Pros/RN) e tem o deputado Patrus Ananias (PT/MG) como secretário-geral. O Sinergia CUT, assim como outras entidades sindicais e da sociedade civil, centrais sindicais e movimentos sociais que apoiam a Frente Nacional, participou da solenidade, sendo representado pelo diretor sindical Wilson Marques de Almeida. “O intuito dessa iniciativa é resguardar o bem público e, no caso do setor elétrico, a luta é contra a privatização da Eletrobras”, afirmou.
“O que está em jogo não é apenas a questão das commodities de energia, mas também a entrega dos maiores corpos d´água (rios), além do aumento da tarifa, da queda da qualidade do serviço e das demissões no setor”, elencou Almeida. Acrescentou que a intenção da Frente é realizar mobilizações em todos os estados brasileiros.  “A sociedade precisa tomar conhecimento que são 17 empresas públicas que o governo federal colocou à venda, como a Eletrobras, Petrobras, Correios, Porto de Santos, Ceagesp e Dataprev.”
“Numa ampla frente, a partir das iniciativas do Conselho Nacional, da Assembleia Legislativa, dos movimentos populares e sindicais, devemos nos unir e ir para a rua e superar esse governo, revogar os atos entreguistas praticados pelo atual governo, pois não vamos aceitar a entrega do nosso petróleo, a entrega de nossas empresas, das nossas riquezas”, propôs a deputada estadual Márcia Lia (PT), que participou do lançamento. “Nós temos que explicar, que demonstrar, às pessoas o quanto esse governo de ‘patriota’ não tem nada. Trata-se de um governo traidor, disposto a vender o país”, afirmou o deputado federal Alencar Santana Braga (PT).
Durante a audiência pública, houve unanimidade de todos os presentes quanto à manutenção pela defesa da soberania nacional e à luta contra as privatizações das empresas públicas.   #NãoÀPrivatização
 
Com informações de Brasil247 e Wilson Marques de Almeida