Nota de repúdio da CUT RJ sobre interferência de Furnas na participação sindical

Atuação do dirigente sindical e membro do Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE), Igor Henrique, sofreu ataque na 37ª Audiência Ordinária da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel)

Foto Divulgação

CUT RIO

Nós da CUT RJ vimos por meio deste registrar nosso total REPÚDIO à recente tentativa de interferência de Furnas-Eletrobras na participação de um dirigente sindical em uma audiência na Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).
Numa clara tentativa de influenciar negativamente a atuação do dirigente sindical e membro do Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE), Igor Henrique Israel Silva, o senhor Luiz Carlos Ciocchi, diretor-presidente de Furnas, uma das empresas do Sistema Eletrobras, encaminhou ao SINERGIA-Campinas em 11/10, uma correspondência em que tenta desqualificar e invalidar a atuação do referido sindicalista na 37ª Audiência Ordinária da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), ocorrida no último dia 08/10.
Igor Henrique tem um histórico de atuações ratificado pelo seu sindicato, tem se destacado na luta contra a privatização do Sistema Eletrobras e, na ANEEL, se manifestou de forma contundente em defesa do emprego dos mais de 1.000 trabalhadores(as) contratados de Furnas que sofrem ameaça de demissão.
A defesa dos direitos desses empregados parece ter ferido a direção de Furnas, aliada à presidência da Eletrobras e seus planos questionáveis de sangramento da maior empresa de energia elétrica da América do Sul.
O movimento sindical tem sofridos repetidos golpes dos governos recentes que tentam esvaziar e enterrar uma luta histórica que trouxe direitos e justiça para os trabalhadores do Brasil. Tentativas de desmoralização do movimento e de seus representantes são constantes, mas a resposta dos trabalhadores e trabalhadoras e de suas representações legítimas é dada nas ruas!
Em defesa da soberania nacional, contra as privatizações e o sucateamento da Educação, temos enchido as ruas das maiores cidades de Norte a Sul do país com manifestações pacíficas e bem articuladas, que repercutem internacionalmente através das mídias comprometidas com a verdade. Os comprometidos com um discurso capitalista de exploração e destruição não têm logrado êxito em sufocar nossas vozes.
As alegações de Furnas para tentar invalidar a intervenção e o discurso do sindicalista em favor dos trabalhadores ameaçados e contra a entrega da Eletrobras à iniciativa privada são frágeis e infundadas, dada a notável atuação de Igor Henrique, respaldado por seu sindicato.
Diante de tudo isso, ratificamos nosso REPÚDIO às perseguições e coações de qualquer natureza que não serão suficientes para calar nossa voz, nem os brados das ruas, em defesa do emprego dos trabalhadores(as), na luta contra a privatização das empresas públicas, pelo serviço público de qualidade e por justiça social!