Covid-19

Pazuello assume após 4 meses como interino e aumento de 9 vezes no número de mortes

País chega a 134.106 mortes e 4,4 milhões de casos, segundo o Ministério da Saúde. Em 24 horas, foram 36.820 novos casos confirmados e 987 óbitos registrados

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Redação CUT

Após quase quatro meses com ministro interino, o general Eduardo Pazuello assumiu definitivamente, nesta quarta-feira (16), o Ministério da Saúde com o Brasil ultrapassando 134 mil vidas perdidas e 4,4 milhões de casos de Covid-19. O total de vítimas cresceu nove vezes no período em que Pazuello ficou no comando da pasta como interino.
No dia 15 de maio, quando Pazuello assumiu interinamente a pasta, após a saída de Nélson Teich, o número de mortes pelo novo coronavírus no Brasil era de 14.817 e os casos confirmados, 218.223, segundo o próprio Ministério da Saúde.
Nesta quarta-feira (17), o país registra 134.106 mortes e 4,4 milhões de casos confirmados, segundo o Ministério da Saúde. Em 24 horas, foram 36.820 novos casos de Covid-19 e 987 óbitos registrados.
Em número de casos, o Brasil é o terceiro país mais afetado pela pandemia, de acordo com a contagem da Universidade Johns Hopkins. Está atrás de Estados Unidos (6,6 milhões) e Índia (5 milhões). No entanto, é o segundo com mais vidas perdidas para a Covid-19. Nos EUA, morreram 941.862 pessoas e na Índia, 83.198.
A média móvel de casos confirmados de Covid-19 no Brasil apresenta uma redução de 21% em relação há 14 dias. São 31.765 casos por dia, nos últimos sete dias. Já a média móvel de mortes ficou em 789, uma queda de 8% em relação à de 14 dias atrás.
Situação nos estados
É bom lembrar que a cada dia a situação muda de estado para estado. Por exemplo, o estado que aparece em estabilidade hoje, amanhã pode apresentar uma tendência de alta. Nesta quarta-feira (16), Pernambuco aparece no grupo de alta na média móvel de mortes. O estado não tinha registrado aumento desde o dia 9 de julho. Além do estado, Rondônia também registra crescimento.
Aumentou para 13 o número de mortes em estados onde os registros estavam estáveis – ou seja, onde a média diária de mortes variou até 15% para mais ou para menos. Paraná e Rio Grande do Sul estavam em alta agora estão estáveis; No Distrito Federal e nos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Tocantins, Maranhão, Piauí e Sergipe,  que também estavam em queda e agora estão estáveis.
Litoral de SP tem crescimento de casos e mortes após aglomerações nas praias
O número de casos e mortes confirmadas do novo coronavírus voltou a aumentar nesta semana na Baixada Santista, no litoral de São Paulo, após um mês de queda. O aumento é registrado duas semanas após o primeiro fim de semana ensolarado com estradas e praias lotadas na região.
A média semanal nas cidades santistas de casos positivos e de mortos estava em queda desde o início de agosto, quando se manteve por duas semanas com 13 mortes pelo novo coronavírus por dia. O número caiu e chegou a cinco óbitos, na semana entre os dias 2 e 8 de setembro.
O aumento aconteceu duas semanas depois do primeiro fim de semana ensolarado na região, nos dias 29 e 30 de agosto, que atraiu milhares de turistas para as praias do litoral paulista.
O estado de São Paulo tem os maiores números absolutos da Covid-19 no país. O estado registrou 909.428 casos e 33.253 óbitos nesta quarta-feira (16). Nas últimas 24 horas, foram contabilizados 8.157 casos confirmados e 290 mortes, de acordo com p balanço divulgado pela Secretaria Estadual da Saúde.  A taxa de ocupação em leitos de UTI na Grande São Paulo é de 49,8%, menor índice desde o começo da pandemia. No Estado, esse índice é de 50,2%.
Escrito por: Redação CUT