AES Tietê: Sinergia CUT e Comissão definem os trabalhadores contemplados com Bolsa de Estudos

Em reunião realizada na última quarta, processo seletivo foi concluído com a concessão de bolsas de graduação e pós para quinze inscritos no primeiro semestre deste ano

Lílian Parise, com informações da Secretaria Geral

Em reunião realizada na última quarta, processo seletivo foi concluído com a concessão de bolsas de graduação e pós para quinze inscritos no primeiro semestre deste ano

Dirigentes do Sinergia CUT e representantes dos trabalhadores na Comissão de Acompanhamento de Bolsas de Estudos concedidas pela AES Tietê participaram, na última quarta-feira (24), de reunião para definir os nomes contemplados com o benefício no primeiro semestre de 2021.

A concessão de Bolsas de Estudos está prevista pela cláusula 13ª do atual Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), assinado em 2020 e com validade até 2023, com previsão da quantidade de bolsas a serem concedidas aos trabalhadores e valores diferenciados para cursos de graduação, pós-graduação e MBA (R$ 1.119,21) e cursos de idiomas (R$ 373,74).

Além disso, o ACT prevê a concessão de 35 bolsas de graduação, quinze para quem faz pós e trinta para os que estão investindo em cursos de idioma. Para concorrer ao benefício durante o primeiro semestre deste ano, 41 trabalhadores se inscreveram no programa, sendo nove para graduação, nove para pós-graduação e 23 para cursos de idiomas. 

Critérios e beneficiados

Mas, ao final do processo seletivo, só estavam disponíveis quinze bolsas para concessão, sendo oito para graduandos e sete para pós-graduandos. Os principais critérios utilizados na seleção dos contemplados neste semestre foram a pontuação do inscrito, o fato de não ter histórico de utilização do programa e a opção por graduação ou pós-graduação.

Foram beneficiados com a concessão de Bolsa de Estudos neste primeiro semestre os seguintes trabalhadores: Lucas Antonio Silva Pereira, Joaquim Fernando dos Santos, Marcone Alex Nunes, Rainer Souza Lago Silva, Samuel Lopes Dias, Raquel Aparecida Passaretti, Edson Hans Araújo Brito Freire, Odair José Marcelino, Leandro de Souza Miranda, Carlos Eduardo Faria Della Torre, Lucas Prates Porto, Claudia Santos Zanardi, Ana Paula Alegreti de Freitas Coelho, Anna Elisa Navarro e Laura Tamires Blane Verzani.

Oferta e demanda

A direção do Sinergia CUT relembra que, já em anos anteriores, houve mais oferta que demanda para bolsas de graduação e pós-graduação, com baixo interesse dos trabalhadores. “No entanto, a procura por bolsas para cursos de idiomas já era grande. Foi por isso que a Comissão de Acompanhamento optou por converter as bolsas de graduação e de pós-graduação excedentes para bolsas de cursos de idiomas, na proporção de uma dos cursos de formação superior por três dos interessados em aprender outras línguas”, destaca o Sindicato.

Mas a demanda se inverteu a partir do segundo semestre de 2019, quando os interessados nas bolsas para cursos de formação superior voltaram a crescer. “Isso se deve principalmente ao aumento do número de trabalhadores da AES Tietê, o que acabou gerando uma dificuldade inicial, tendo em vista que grande parte dessas bolsas tinha sido convertida para cursos de idioma”, relembram os dirigentes sindicais.

Foi então que, a partir do segundo semestre daquele ano, a Comissão de Acompanhamento passou a priorizar as solicitações de graduação e pós, visando normalizar a demanda e reaproximar a oferta de Bolsas com o que prevê o Acordo Coletivo.

Cenário atual

Assim, após o processo de seleção para este primeiro semestre de 2021, o quadro de concessão de Bolsas de Estudo estabelece a concessão do benefício para 32 interessados da graduação, quinze para pós-graduação e 39 para cursos de idiomas. “Ou seja, estamos com três bolsas para graduação convertidas em bolsas de idiomas, o que representa que ainda faltam três bolsas para graduação e um excesso de nove bolsas de idiomas”, explica a Comissão.

Diante disso, o Sinergia CUT avalia que “o Programa de Bolsas de Estudo da AES Tietê está atendendo à demanda dos trabalhadores que atualmente cursam graduação e pós, já que o número de não contemplados é pequeno e aceitável”. Mas o Sindicato constata também que a procura por bolsas de idiomas está em alta. “Nesse item específico, o Programa precisaria ser ampliado, tendo em vista que tivemos 23 solicitações não atendidas. E, pelo perfil dos trabalhadores da AES Brasil, essa demanda tende a aumentar”, conclui a entidade.

Por Lílian Parise, com informações da Secretaria Geral