“Cobramos respeito à liberdade sindical e reivindicamos a anulação da punição arbitrária da Gerência Geral da Rlam ao coordenador da FUP, Deyvid Bacelar”, afirma a direção do Sindicato
Leia a nota:
O Sindicato dos Trabalhadores Energéticos do Estado de São Paulo (Sinergia CUT) repudia a atitude da atual gestão da Petrobras que impôs suspensão arbitrária de 29 dias ao trabalhador Deyvid Bacelar, coordenador da Federação Única dos Petroleiros (FUP), por atuar na greve da Refinaria Landulpho Alves (Rlam).
A prática de punição do dirigente sindical grevista viola a Convenção 98 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) sobre a perseguição de dirigentes sindicais grevistas, além de afrontar a Convenção 135, também da OIT. Ambas as convenções foram ratificadas pelo Brasil e têm força de lei.
A direção da Petrobrás tenta intimidar a categoria petroleira e a sua representação sindical com práticas antissindicais, que desconsideram a lei e a democracia.
O Sinergia CUT se solidariza com (as)os trabalhadoras(es) e, neste sentido, reforça o pedido da FUP e de seus sindicatos, pela imediata anulação da punição contra Deyvid Bacelar, bem como que as práticas antissindicais e perseguições da empresa às lideranças sindicais sejam revistas e desfeitas.
O direito à livre organização sindical é essencial à democracia e está previsto na nossa Constituição.
Campinas, 07 de abril de 2021.
Carlos Alberto Alves
Presidente do Sinergia CUT